A minuta de reivindicações específicas das funcionárias e funcionários do Banco do Brasil foi aprovada por 263 delegadas e delegados, representantes das bases sindicais de norte a sul do país, durante o 34º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, que começou na terça-feira (04/06) e terminou nesta quinta-feira (06/06).
O conteúdo do documento será entregue ao banco, após a aprovação da minuta geral da categoria, durante a 26ª Conferência Nacional dos Bancários, que vai acontecer neste fim de semana (entre 7 e 9), em São Paulo.
"Saímos deste congresso unificados, com a atualização da minuta, que contém temas extremamente importantes para o futuro das funcionárias e funcionários do BB. E, assim, prontos para enfrentar a campanha com pautas fundamentais para o conjunto das trabalhadoras e trabalhadores", destacou a funcionária do BB e coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.
Entre as principais estratégias estão:
- Reivindicações que envolvem a Cassi, incluindo o acesso da Caixa de Assistência dos Funcionários do BB para todos os trabalhadores de bancos incorporados;
- Cargos que o banco precisa rever, como caixa, supervisor de atendimento e gerente de serviço, onde os funcionários têm pautas importantes e específicas;
- Reivindicações das Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBBs);
- Fim do Performa e as distorções que o programa causou sobre o encarreiramento;
- Valorização salarial da categoria.
"Também aprovamos estratégias para melhorar a diversidade. Vamos pedir mesas específicas com o banco, para entregar as pautas dos grupos auto-organizados", completou Fernanda Lopes.
Priscila Aguirres, diretora da Fetrafi-RS, avalia o 34º CNFBB como "muito rico e produtivo". Segundo ela, todos os temas pertinentes foram abordados em detalhes e, no final, apontou-se um norte para a luta. "Relembramos as conquistas até aqui e apontamos em que é preciso avançar. Destaque para a mesa das diversidades, que deu voz aos minorizados e na qual cada grupo colocou o que é preciso ser feito para que suas demandas sejam atendidas. Importante também a questão do adoecimento mental, tema muito bem abordado pelo diretor de Saúde da Contraf-CUT, Maulo Sales", relatou.
Fonte: Contraf-CUT