Os representantes dos trabalhadores se reuniram com os representantes do Banco Itaú, na manhã desta quarta-feira (24/04), para discutir a elaboração de uma cartilha que ofereça orientações aos trabalhadores que precisam se afastar por motivos de doença ou acidente de trabalho.
A proposta, que também está em análise da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), visa auxiliar os trabalhadores que se sentem desorientados durante o período de afastamento em relação ao banco e ao INSS.
Durante a reunião, o banco acolheu as reivindicações dos trabalhadores e apresentou um projeto elaborado a partir das discussões do Grupo de Trabalho (GT). Além disso, foi apresentado um novo projeto destinado às mulheres que retornam da licença maternidade, o qual propõe uma jornada e metas reduzidas durante os primeiros 30 dias. Também foi discutido um novo programa denominado Recomece.
Os representantes dos trabalhadores ressaltaram a importância não só da criação da cartilha de orientações, mas também da necessidade de corrigir problemas encontrados no cadastro de atestados, como os relacionados à desconexão do IU Conecta durante o afastamento, e aprimorar o acompanhamento dos funcionários que retornam de afastamentos causados por assédio.
“A prevenção é crucial, mas diante da diversidade de fatores que levam ao adoecimento e ao afastamento, a construção de instrumentos de orientação e esclarecimento nos contracheques se torna urgente”, afirmou Luciana Duarte, coordenadora do GT de Saúde do Itaú.
Rosangela Lorenzetti, representante da Fetec-SP, destacou que “os avanços nas discussões só foram possíveis devido à receptividade do banco às demandas apresentadas pelo GT Saúde”.
Para Eduardo Munhoz, representante do RS no COE Itaú, houve um avanço nas pautas em debate. "Trouxemos demandas importantes que atingem uma parcela de trabalhadores que adoeceram no Banco. Esse tema é muito caro para nós", disse.
Uma nova reunião está agendada de forma virtual, com a proposta de finalizar a cartilha até o dia 05 de junho.
Fonte: Contraf-CUT